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" Há coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida"

O ginásio Nippongaishi Hall, repleto de brasileiros e com várias referências verdes e amarelas, transformava Nagoya em qualquer cidade no Brasil. Assim, em “casa”, a seleção de Bernardinho estreava na segunda fase da Copa dos Campeões contra a perigosa Polônia, atual campeã europeia. Antes do jogo, o técnico pediu cautela e uma exibição melhor que nas vitórias sobre Cuba e Irã. E os jogadores fizeram exatamente isto. Em sua melhor partida na competição até aqui, a equipe arrasou os adversários em 3 sets a 0, parciais 25/17, 25/17 e 25/18.

Passeio no primeiro tempo
O primeiro tempo foi um verdadeiro passeio brasileiro. Com um jogo equilibrado e bem definido, a seleção construiu a boa vantagem no placar desde o primeiro ponto. De volta à equipe, Giba, que foi poupado contra o Irã, comandou o time em quadra com perfeição, enquanto Bruninho deixava a bola na medida para os ataques de Leandro Vissotto, Lucão e Murilo.



Como nos outros jogos, saiu das mãos de Vissotto a maioria dos pontos brasileiros. No primeiro tempo técnico, a seleção já tinha 8 a 3 no placar. Do lado polonês, o técnico argentino Daniel Castellani, contemporâneo de Bernardinho na época de jogador, tentava acertar seu time de todas as maneiras, mas não voltou atrás e manteve o astro da equipe, Kurek Batrosz, de 21 anos, no banco. Em pouco mais de 20 minutos, o Brasil fechou em 25/17.


 Atento, Brasil vence segundo set com facilidade
Assim como na primeira parcial, o Brasil foi com tudo para o segundo set. Logo, abriu 4 a 1 de vantagem. Foi então que Castellani mudou de ideia e finalmente pôs Kurek em quadra. A equipe polonesa subiu de produção e diminuiu a vantagem para 7 a 5.
O bloqueio polonês também passou a funcionar, levando problemas para Vissotto e Rodrigão. Do lado de fora, Bernardinho orientava a equipe, preocupado com o crescimento da Polônia no jogo, que chegou a estar a apenas um ponto atrás no placar (8 a 7).
Mas não demorou muito para que Bruninho descobrisse espaços na quadra e desse novas opções de ataque para o Brasil. Foi quando Murilo também passou a aparecer mais no jogo, se tornando uma das principais armas do time. A seleção voltou a dominar completamente a partida, com destaque para uma defesa impressionante de Serginho, que foi buscar bola praticamente impossível próxima às placas de publicidade. Depois de um ataque fulminante de Giba, o time fechou o segundo set com facilidade: 25/17

No intervalo para o terceiro set, preocupado com a queda de rendimento da seleção neste momentos nos jogos contra Cuba e Irã, Bernardinho pedia concentração aos jogadores. Mesmo assim, a Polônia voltou melhor no ataque e na defesa, armando bons bloqueios, e chegou a ter 6 a 2 no placar.
Mas foi também em um bloqueio espetacular de Murilo que a seleção brasileira empatou o jogo. As duas equipes passaram a se alternar na dianteira do placar até que, em um bloqueio de Vissotto, o Brasil assumiu de vez a ponta.
Novamente vibrante em quadra, o Brasil voltou a exibir a atuação dos sets anteriores. Assim, manteve sempre uma boa vantagem no placar e, sob aplausos da torcida, fechou em 25/18.



Fonte : http://www.globo.com.br/


Jéssica Carlos de Almeida

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