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" Há coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida"

"Não sei se o termo correto é ser perseguido, mas ele mais uma vez errou e foi determinante", disse técnico corintiano sobre Alicio Pena Júnior



Gazeta Esportiva
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SÃO PAULO - A atuação do árbitro mineiro Alicio Pena Júnior neste sábado, na derrota corintiana por 3 a 2 para o Náutico, em jogo que marcou a despedida do Alvinegro do Pacaembu em 2009, deixou técnico, jogadores e dirigentes do time paulista revoltados.

O lance que definiu a partida foi o mais questionado. Nos acréscimos, o volante Aírton partiu em direção à área e foi puxado por Escudero. Alicio Pena Júnior marcou a falta fora da área, mas, ao consultar o auxiliar Celso Luis da Silva, voltou atrás e deu pênalti, convertido pelo próprio meio-campista, com direito à paradinha.
Ao comentar a atuação do apitador, o mesmo que atuou na final da Copa do Brasil de 2008, vencida pelo Sport diante do Alvinegro, técnico corintiano, Mano Menezes, evitou acusar Alicio de perseguir o Timão, mas abusou da ironia.
"Não sei se o termo correto é ser perseguido, mas ele mais uma vez errou e foi determinante. Há muito tempo não aparecia. Apareceu estranhamente contra um time de Pernambuco. Parece que tem simpatia pelo Estado, no mínimo", disparou. "Ele marcou a falta, mas não sabia nem qual era o jogador que tinha feito a falta, tanto que perguntou para um atleta (Diego) se ele é quem tinha puxado o jogador", revelou.

Para Mano Menezes, há muitas pessoas preocupadas com o modo como o Corinthians irá se portar nos jogos finais, que serão contra dois candidatos ao título (Flamengo e Atlético-MG), e poucas preocupadas com o nível técnico da arbitragem. "Se cobra e se fala muito sobre postura dos profissionais. Estão preocupados com a escalação do Corinthians para o jogo do próximo final de semana, mas precisam se preocupar com essas coisas que acontecem aí", aconselhou.

A bronca do treinador ganhou eco nas palavras do vice-presidente do clube, Mário Gobbi. Em um pronunciamento de cerca de cinco minutos, o dirigente mostrou toda sua revolta para com o árbitro mineiro e, assim como fez Mano Menezes, também considerou estranha a presença de Alicio em um jogo importante para um time pernambucano.

"Ele já tem história ruim com o Corinthians. Fez arbitragem péssima na final da Copa do Brasil, estranhamente, ou coincidentemente, em Recife. Hoje (sábado) o mesmo fato se repetiu com outra equipe de Recife. Temos que exigir respeito ao Corinthians. Não é porque nós não estamos disputando nenhum título que se pode prejudicar uma equipe como o Corinthians vem sendo prejudicado", opinou.

"Tem muita gente preocupada em saber se o Corinthians está jogando para ganhar. Nós sempre jogamos para ganhar. Poderíamos ter dado férias ao grupo todo e não o fizemos por respeito ao campeonato. A diretoria não pode ficar quieta depois de erros que interferem no resultado. Foi o caso do Alicio. O resultado não foi feito pelo futebol e sim por um erro crasso do juiz", concluiu.


Jéssica Carlos de Almeida

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